O Mestrado em Culturas Árabe e Islâmica e o Mediterrâneo foi criado por iniciativa da Profª Doutora Teresa Gamito e teve a sua primeira edição no ano lectivo de 2003/2004. Contou então com sete alunos, número que se repetiu na edição seguinte, ora em fase de conclusão, quase todos originários de diferentes áreas científicas de base, facto que, sendo em uma riqueza, não facilitou o desenvolvimento de uma formação homogénea. A docência tem sido assegurada por professores da Universidade do Algarve, com recurso a colaborações externas, mas de carácter pontual. O actual director do Mestrado é o Prof. Doutor António Rosa Mendes, professor auxiliar do Dep. de História, Arqueologia.
Por várias razões, este capital de saber e de experiência deve ser mantido e renovado. Em primeiro lugar, porque o seu âmbito interessa sobremaneira aos territórios do Sul, quer pela sua feição mediterrânea e pelas ligações pluri-seculares a esse mar interior, quer pelo impacto da história e da cultura islâmica na fisionomia das gentes e do espaço e na trajectória daqueles territórios. O mestrado em Culturas Árabe e Islâmica e o Mediterrâneo foi, por outro lado, o primeiro curso de 2º ciclo neste domínio a ser criado em Portugal, facto que deve ser recordado e devidamente sublinhado. Sem que isso deva impedir, contudo, a adaptação a novas exigências, reforçando as componentes histórico culturais mediterrâneas e centrado-o num domínio específico que se designou como o Portugal Islâmico.
Por tudo isso, não admira que, nesta proposta de adequação, se mantenham inteiramente válidos os pressupostos gerais da criação do curso de Mestrado em Cultura Árabe, Islâmica e o Mediterrâneo. Aí se dizia, e ora se repete, que era necessário “organizar um curso (....) como reflexão sobre o Mediterrâneo e as grandes culturas e civilizações que se desenvolveram nas suas margens, bem como o enorme contributo que tiveram nas formações da Europa e de Portugal (...)”. Parece também importante manter como base de trabalho ideias como o estudo dos povos e civilizações que viveram nas margens do Mediterrâneo, nas múltiplas facetas que a primeira versão do mestrado se propunha abordar.
Consideram-se igualmente pertinentes as considerações incluídas no enquadramento científico e nos objectivos que sustentaram aquela proposta inicial e que se reproduzem em seguida.
Quanto ao enquadramento científico, dizia-se
“Este curso de mestrado insere-se na área das Ciências Humanas e Sociais, no conhecimento das linhas de força e desenvolvimento das civilizações e povos do Mediterrâneo, na sua especificidade e na sua articulação com a Europa. Só conhecendo as civilizações e a cultura do Mediterrâneo poderemos compreender a civilização europeia ocidental”.
No que respeita ao objectivo geral, esclarecia-se:
“O objectivo (…) é o de preparar os estudantes para um conhecimento mais profundo do nosso passado e do nosso presente, da região onde nos encontramos inseridos, das civilizações que aqui se desenvolveram, e habilitá-los a participarem em acções de interacção e colaboração entre os povos, em relações e contactos diplomáticos de conhecimentos, inter-colaboração e desenvolvimento mútuos, em projectos de investigação e desenvolvimento (…).
Em suma, o curso de mestrado em Portugal Islâmico e o Mediterrâneo propõe:
- aprofundar e estudar problemas culturais e civilizacionais;
- aprofundar a reflexão sobre as correlações entre o ambiente e a civilização dos diversos povos do Mediterrâneo;
- aprofundar os conhecimentos sobre civilizações que nos influenciaram em diversos domínios: científico, linguístico, artístico etc.
- desenvolver mecanismos de maior entendimento e conhecimento entre os povos;
- capacitar o desenvolvimento de projectos em comum;- e dotar, por fim, os alunos com a formação adequada para desenvolverem investigação pós-graduada e prosseguirem estudos através da frequência de um curso de 3º ciclo (doutoramento).
Por várias razões, este capital de saber e de experiência deve ser mantido e renovado. Em primeiro lugar, porque o seu âmbito interessa sobremaneira aos territórios do Sul, quer pela sua feição mediterrânea e pelas ligações pluri-seculares a esse mar interior, quer pelo impacto da história e da cultura islâmica na fisionomia das gentes e do espaço e na trajectória daqueles territórios. O mestrado em Culturas Árabe e Islâmica e o Mediterrâneo foi, por outro lado, o primeiro curso de 2º ciclo neste domínio a ser criado em Portugal, facto que deve ser recordado e devidamente sublinhado. Sem que isso deva impedir, contudo, a adaptação a novas exigências, reforçando as componentes histórico culturais mediterrâneas e centrado-o num domínio específico que se designou como o Portugal Islâmico.
Por tudo isso, não admira que, nesta proposta de adequação, se mantenham inteiramente válidos os pressupostos gerais da criação do curso de Mestrado em Cultura Árabe, Islâmica e o Mediterrâneo. Aí se dizia, e ora se repete, que era necessário “organizar um curso (....) como reflexão sobre o Mediterrâneo e as grandes culturas e civilizações que se desenvolveram nas suas margens, bem como o enorme contributo que tiveram nas formações da Europa e de Portugal (...)”. Parece também importante manter como base de trabalho ideias como o estudo dos povos e civilizações que viveram nas margens do Mediterrâneo, nas múltiplas facetas que a primeira versão do mestrado se propunha abordar.
Consideram-se igualmente pertinentes as considerações incluídas no enquadramento científico e nos objectivos que sustentaram aquela proposta inicial e que se reproduzem em seguida.
Quanto ao enquadramento científico, dizia-se
“Este curso de mestrado insere-se na área das Ciências Humanas e Sociais, no conhecimento das linhas de força e desenvolvimento das civilizações e povos do Mediterrâneo, na sua especificidade e na sua articulação com a Europa. Só conhecendo as civilizações e a cultura do Mediterrâneo poderemos compreender a civilização europeia ocidental”.
No que respeita ao objectivo geral, esclarecia-se:
“O objectivo (…) é o de preparar os estudantes para um conhecimento mais profundo do nosso passado e do nosso presente, da região onde nos encontramos inseridos, das civilizações que aqui se desenvolveram, e habilitá-los a participarem em acções de interacção e colaboração entre os povos, em relações e contactos diplomáticos de conhecimentos, inter-colaboração e desenvolvimento mútuos, em projectos de investigação e desenvolvimento (…).
Em suma, o curso de mestrado em Portugal Islâmico e o Mediterrâneo propõe:
- aprofundar e estudar problemas culturais e civilizacionais;
- aprofundar a reflexão sobre as correlações entre o ambiente e a civilização dos diversos povos do Mediterrâneo;
- aprofundar os conhecimentos sobre civilizações que nos influenciaram em diversos domínios: científico, linguístico, artístico etc.
- desenvolver mecanismos de maior entendimento e conhecimento entre os povos;
- capacitar o desenvolvimento de projectos em comum;- e dotar, por fim, os alunos com a formação adequada para desenvolverem investigação pós-graduada e prosseguirem estudos através da frequência de um curso de 3º ciclo (doutoramento).
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